terça-feira, 1 de maio de 2012

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Mídia-educação no contexto escolar


Olá pessoal!

Voltando a postar sobre tecnologia...

Atualmente, os recursos midiáticos são a principal fonte de leitura da população. A escola tem o papel de refletir sobre o uso dessas tecnologias, possibilitando ao educando compreender o texto lido associando os recursos audiovisuais presentes.

As ferramentas tecnológicas são metodologias pedagógicas que devem estar presentes no cotidiano escolar. Afinal, o aluno aprende aquilo que está presente em seu cotidiano. O professor pode-se utilizar dos recursos midiáticos para estimular a criatividade de seus alunos. Procurar o assunto que tem interesse e redigir um texto, “linkando” um vídeo e deixando o seu comentário para que possa interagir com outras pessoas.

A tecnologia é dinâmica e o ensino deve acompanhar o ritmo e as ideias, estimulando a auto-crítica e o desenvolvimento de diversas habilidades.

O autor cita o despreparo dos docentes em relação ao uso das mídias na educação nos aspectos categoria, agência e audiência (acredito que este fato seja ocasionado pelo desconhecimento e por muitos profissionais estarem se apropriando dos recursos midiáticos há pouco tempo). Todavia, as questões em relação a tecnologia, representação e linguagem foram melhores trabalhados, pois os educadores possuem melhor conhecimento.

Estou trabalhando na educação infantil. Semana passada, abordei as questões indígenas e resolvi utilizar um videoclipe e fazer algumas intervenções com meus educandos usando a lousa digital. Comentamos vários aspectos, principalmente muitas crianças tinham pré-conceitos sobre o índio que foram desmitificados por meio de várias rodas de conversa e leituras.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

O hipertexto como ferramenta de aprendizagem

Olá! Faz tempo que não posto aqui... 

Bem estou trabalhando com um novo projeto de educação ambiental.

Mas vou dar uma pausa para incrementar esse estudo introduzindo dados sobre o hipertexto como instrumento de mediação da aprendizagem. 

Sabemos que o computador mudou nossa forma de ler, construir e produzir textos, mas até que ponto as tecnologias podem interferir nas práticas de escrita? 

O hipertexto é um bom exemplo de como os textos produzidos podem ser dinâmicos, mas exigem outras habilidades e competências tanto do leitor como do escritor. 

A escola sempre trabalhou como uma produção textual baseada numa sequência e linearidade, não permitindo assim, certos tipos de intervenções que estão presentes num hipertexto. Afinal, podemos “linkar” uma teia de ideias num simples texto. 

Cada indivíduo decidirá que caminho irá percorrer, e até mesmo, poderá criar novos personagens e se comunicar com o autor da história num diálogo enriquecedor. Além disso, o mais fascinante são as representações visuais e mentais que a pessoa deverá utilizar para desenvolver essas informações transformando-as em conhecimento. 

Assim, o leitor não será mas um ente passivo, pois terá a liberdade de conduzir o seu texto da maneira que desejar, e até mesmo, ilustrá-lo de forma particular. 

Aproveitando que estou falando de hipertexto, trabalhei hoje com meus educandos um vídeo da Turma da Mônica que aborda várias questões ambientais. Foi um sucesso com a garotada!

terça-feira, 3 de maio de 2011

domingo, 14 de novembro de 2010

Vídeo do projeto

O vídeo abaixo mostra os trabalhos, que realizei com meus educandos desde 2008,  por meio da educação ambiental no manguezal. Posteriormente, irei detalhar cada um dos trabalhos desenvolvidos e postarei algumas fotos.

Esse trabalho foi mais do que a realização de um sonho é um compromisso de cidadania.

Esse vídeo foi parte integrante da minha tese de graduação em Geografia, na qual me graduei no ano passado.



Um pouco sobre a educação ambiental


PERSPECTIVAS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

• 1945: expressão estudos ambientais;

• 1965, surge o termo EA : “deveria ser parte essencial da educação de todos os cidadãos”;

• O Código Florestal brasileiro estabelece a semana florestal;

• 1970: Conferência de Estocolmo educar o cidadão para os problemas ambientais;

• 1975, ocorre em Belgrado a Oficina Internacional de Educação Ambiental a educação ambiental deve ser continuada, multidisciplinar, integrada às diferenças regionais e voltada para os interesses nacionais”

• a Conferência Intergovernamental de Educação Ambiental de Tbilisi (Geórgia), sendo um marco na educação ambiental que estabeleceu finalidades e princípios; estratégias: treinamento de pessoal, material educacional, novos métodos e disseminação de informações

• 1979, “o departamento do Ensino Médio/MEC e a CETESB publicam o documento ‘Ecologia - Uma proposta para o Ensino de 1º e 2º graus’” .

• A Política Nacional do Meio Ambiente (Lei 6.938/81) inclui a EA em todos os níveis de ensino;

• CF 1988, determina a promoção da educação ambiental em todos os níveis de ensino.

• Na RIO 92, foi estabelecido o compromisso da Agenda 21 elaborada com o objetivo garantir o desenvolvimento sustentável e a qualidade de vida no século XXI;

• A Política Nacional de Educação Ambiental (Lei 9.795) é promulgada em 1999 e neste mesmo ano o MEC propõe o Programa PCNs em Ação atendendo às solicitações dos Estados ;

• A educação ambiental será desenvolvida como uma prática educativa integrada, contínua e permanente em todos os níveis e modalidades do ensino formal”, não devendo ser implantada como disciplina específica no currículo de ensino;

• Formação profissional.



O QUE É EDUCAÇÃO AMBIENTAL?

Um processo de reconhecimento de valores e clarificação de conceitos, objetivando o desenvolvimento das habilidades e modificando as atitudes em relação ao meio, para entender e apreciar as interrelações entre os seres humanos, suas culturas e seus meios biofísicos. A educação ambiental também está relacionada com a prática das tomadas de decisões e a ética que conduzem para a melhoria da qualidade de vida.

A educação ambiental é definida como um processo por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.



ALGUMAS METODOLOGIAS APLICADAS NA EDUCAÇÃO AMBIENTAL:

• Resolução de problemas, de forma aberta, democrática e dialógica;

• Atividades artísticas, experiências práticas, atividades fora da sala de aula, produção de materiais locais, projetos criativos e interdisciplinares;

• Processo de aclimatização;

• Histórias de vida;

• Pesquisa-ação;

• A educação ambiental deve estimular a percepção através dos cinco sentidos do corpo humano;

• Envolvimento afetivo, lúdico, de todos aqueles que a ela se dedicam;

• Não há uma técnica em especial, mas a coerência e a boa seleção de materiais didáticos são importantes.



Projeto para alunos da educação infantil



1. TEMA:

Educação ambiental no manguezal

2. TÍTULO:
Vivenciando o manguezal na educação infantil

3. JUSTIFICATIVA:
De acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, que aborda as diretrizes para a educação de crianças de 0 a 5 anos, deve ser desenvolvido os eixos de: matemática, música, artes visuais, identidade e autonomia, natureza e sociedade, linguagem oral e escrita e movimento, a fim de contemplar a formação e o desenvolvimento integral do educando nos seus aspectos cognitivos, culturais, sociais, éticos e estéticos, tornando-se um cidadão crítico e participativo na sociedade.

Portanto, desenvolver a Educação Ambiental na Educação Infantil é importante para que possam aprender em situações orientadas, a terem atitudes saudáveis e harmônicas interagindo com o meio e respeitando a diversidade e a individualidade de cada um.

A diversidade cultural e a pluralidade de idéias, faz parte de uma educação que visa a transformação social, pois no trabalho em grupo a criança socializa o que aprende e interage com a mediação do educador (que também aprende), a fim de criar hipóteses, fazendo assim, uma análise do mundo em que está inserido.

Da mesma forma, é trabalhada também, a identidade e a autonomia da criança em se expressar e manter relações com a natureza, explorando-a e conhecendo-a, a fim de preservá-la e participar de modo a minimizar os seus impactos antrópicos.

É por meio da brincadeira que a criança aprende as normas, regras e valores que irão permear toda a sua vida. Assim, a Educação Ambiental contempla diversos eixos da Educação Infantil proporcionando a mudança de comportamentos, bem como, a necessidade de fazermos a nossa parte.

Além disso, a identidade da criança precisa ser ressaltada, valorizando sua cultura, auto-estima, autonomia, criatividade, oralidade por meio de uma aprendizagem significativa, utilizando instrumentos práxicos, que viabilizem a sua leitura de mundo.

Assim, para a educação ser efetiva, é essencial partir dos conhecimentos prévios das crianças e uma prática pedagógica transformadora, a fim de que o conhecimento não seja apenas científico, mas sim, de uso diário para a sua vida.

A resolução de problemas é um aspecto muito interessante que pode ser trabalhado investigando a realidade da qual o aluno está localizado, num processo gradativo de práticas socioambientais, que estimule o seu conhecimento de mundo interagindo com a natureza e a sociedade, provocando assim, mudanças de atitudes, bem como, estimulando outros agentes a adotarem novas posturas.

4. DURAÇÃO:
1 semestre

5. OBJETIVOS:

Objetivo Geral:

• Desenvolver valores e atitudes por meio da educação ambiental, a fim de construir um vínculo afetivo e contribuir para o exercício da cidadania do educando.

Objetivos Específicos:
• Nomear as partes do mangue;
• Construir noções de grosso/fino, maior/menor, claro/escuro;
• Observar que o homem transforma o meio;
• Respeitar e valorizar o meio em que vive;
• Estimular a autonomia e a identidade do educando;
• Desenvolver a socialização das crianças;
• Vivenciar a importância do manguezal como berçário de vida;
• Desenvolver atitudes harmoniosas com a natureza;
• Proporcionar um ambiente de pesquisa e vivência de valores, desenvolvendo as capacidades de observar, explicar, reconhecer, comparar, representar e respeitar;
• Educar a criança a ser um agente multiplicador do conhecimento.

6. PÚBLICO-ALVO:
Alunos da educação infantil

7. AÇÕES:
• Roda da conversa sobre o manguezal;
• Estudo do meio: manguezal;
• Registro fotográfico do local visitado;
• Confecção de cartazes;
• Roda da conversa sobre a vegetação do manguezal;
• Visitação ao manguezal;
• Desenho da vegetação;
• Roda da conversa sobre a fauna do manguezal;
• Visitação ao manguezal;
• Desenho dos animais vistos no local;
• Visitação ao manguezal;
• Coleta do solo;
• Exploração do solo realizado pelos educandos utilizando os sentidos (tato, olfato e visão);
• Roda da conversa com o pescador da comunidade;
• Oficina utilizando argila, retratando o caranguejo;
• Ensaios e confecção do material para a dramatização;
• Dramatização de atividades ligadas ao manguezal para a escola.


8. CRONOGRAMA:

9. RECURSOS:

HUMANOS:
• Professoras
• Alunos
• Pescador da comunidade.

MATERIAIS:
• Câmera digital
• Giz de cera
• Papel pardo
• Folhas de sulfite
• Jornal
• Pá
• Solo de manguezal
• Pote para armazenar o solo recolhido
• Argila
• Maquiagem
• Tinta

10. BIBLIOGRAFIA:

Apostila do curso de Meio Ambiente: Praticando Educação Ambiental. Rio de Janeiro: Fundação CEDERJ/CECIERJ, 2008, p. 1-13.

BRASIL. Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999. Institui a Política Nacional de Educação Ambiental, e dá outras providencias. Diário Oficial (da) República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 28 abr. 1999.

Conceitos para Fazer Educação Ambiental. Texto Extraído do documento da Secretaria de Estado do Meio Ambiente de São Paulo < http: //www. bio2000. hpg.ig.com.br/ educação _ ambiental.htm> Acesso em 31 out. 2004.

PEREIRA, Jaqueline Schwartz. Educação Ambiental na Educação Infantil - um Compromisso Social < www6.ufrgs.br/seeragroecologia/ojs/include/getdoc.php?id=2446&article=682&mode=pdf> Acessado em 25 nov.2008.

OLIVE, Mitizy Maria. Guia de Educação Ambiental para Pais e Professores. (Coleção de Mãos Dadas com a Natureza). Rio de Janeiro: Salamandra, 1991. 35p.

Parâmetros Curriculares Nacionais: Meio Ambiente e Saúde / Secretaria de Educação Fundamental. 2a ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2000. 128p.

SATO, Michèle. Educação ambiental. São Carlos: Rima, 2004.

SIQUEIRA, Maria Elisa S. Amaral; STORI, Fernanda Terra. Educação Ambiental: Participação Social e Inserção do Espaço Geográfico. In: PINHEIRO, M. A. A. ; OLIVEIRA, A. J. F. C. ; FONTES, R. F. C. (org). Introdução ao Panorama Ambiental da Baixada Santista. 1 ed. São Vicente: UNESP - Campus do Litoral Paulista, 2008, v. 1, p. 83-94.

VIRGA, Rossana H. P. O município de Cubatão e seus manguezais. São Paulo.